- Observatorio Social da Covid-19
EXPRIME O SER E SUFOQUE A VIDA
Eni Carajá Filho – Mestre em Cultura Popular de Belo Horizonte Graduando em Antropologia Social - UFMG – Maio de 2021

Pandemia sem perdão de um vírus com fome de vidas e assim tem levado nossos irmãos.
Da forma que são tratados não resta como correr pois trabalhar é a sina e todo jeito de o prender retira até a vontade desses artesãos.
Pessoas simples que expressam na arte seu sentir e agora perderam o pano para um processo virótico que requer obediência.
Ao ser transportado o distanciamento vai para as cucuias pois não há como se impressado na lata de sardinha nada obedece a ciência.
Já não basta a Submissão aos costumes de um mundo que não é nosso e habitado por pessoas que jamais nos enxergaram.
O Cólera passou por lá, febre e tifo também, levaram vírus na mala e roupas contaminadas distribuíram em má fé.
Parentes caídos agonizando sem saberem o que estava se passando, morte certeira no peito e a dor dominando.
Portanto não descuidemos desse vírus letal, ele dizima um povo e nunca vimos nada igual.
Corona vírus em silêncio, escondido por aí está e as medidas preventivas só viveremos se as acatar.
Não adianta ouvir o pastor nessa questão especial, é preciso tomar cuidado se isolando contra esse mal.
Não dá para arriscar nos ônibus, faça seu próprio Lockdown uma vez que esse governo não propicia vacina a todos, é um governo sem igual.
Estratificaram indígenas, separando o sangue e o lugar, indígenas nas cidades também precisam a vacinar acessar.
Chega de racismo contra todos pois a intenção é destruir indígenas são seres humanos e precisa lutar para existir.
Então fica a resposta nesse mundo ocidental negar vacina a um povo é crime que deve ser apurado e povo tratado por igual.
Chega de mortes na terra uma vez que aqui nascemos e originários somos sim, enfrentar as dificuldades e ao Corona vírus por fim.